OS EVENTOS & FOTOGRAFIAS

Aqui fica um breve apontamento da PAP do Miguel Moisés, um agradecimento a todos os presentes, amigos membros e alunos da Escola secundária de Santa Maria, por virem acalorar o evento "Dar Voz ao Teatro" muito especialmente ao Miguel, aos elementos dos "Aqui Há Bicho", por quem nutrimos o maior carinho e admiração e que escolheram serem actores/actrizes e darem vida ao TEATRO! Sucesso e alegria em vosso caminho.
Mariis e Guilherme



JUNHO 2013









O Inverno foi rigoroso e mais em São Pedro de Sintra que é para os rijos e DAR VOZ AO TEATRO volta nesta numa Primavera fresca. O Guilherme apresentou-nos mais uma peça do Celso Cruz. O AMOR DA MINHA VIDA cuja leitura foi feita por ele e pela Ana Paula Almeida (actriz) que de vez em quando vem partilhar uma noite de leituras e convivio é sempre uma excelente companhia. E assim se passou um serão no prazer da leitura, e do convívio desvendando e entendendo mais uma peça

Aproveitamos a dizer-vos que duas peças deste dramaturgo, cujas leituras já foram feitas no Atelier Criart estarão em cena em simultâneo no Gota TeatrOficina, em Lisboa, Uma delas, CORAÇÃO DE BASALTO com a força da interpretação de Guilherme Freitas, já está em cartaz até Novembro todas as quartas-feras ás 21h30 e a outra é O AMOR DAS COISAS BELAS, onde se juntam os actores Guilherme Freitas e Carlos Romana e estará em cena a partir de dia 1 de Junho às sextas e sábados pelas 22h.

Vamos ao TEATRO!

Teremos mais peças a ser lidas no Atelier Criart e estamos abertos à leitura de vários dramaturgos conhecidos e de outros mais jovens ou, menos conhecidos, e se tens alguma peça que gostarias de ouvir ou de ler ou de trazer ao Atelier adere a este evento, entra em contacto,

Mariis
Abraços e até à próxima
MAIO 2013





Viva ,
estamos de volta e comemorando um ano de leituras.
Dia 11 de maio as 21 e 30 no Atelier Criart.
E para comemorar essa data tão bacana vamos ler um autor que deu origem ao evento,meu querido companheiro de trabalho e amigo Celso Cruz
Essa parceria é possível graças a iniciativa da fotografa Mariis Capela em seu atelier cheio de luz e alegria .
O texto a ser lido :AMOR DA MINHA VIDA de Celso Cruz.
Atores: Guilherme Freitas e Ana Paula Almeida
Contamos com a sua presença para comemorarmos juntos nosso primeiro ano ,apareçam!


Guilherme





COISAS POR DIZER"

Sinopse
Todos nós já lidamos com sentimentos de impotência, de raiva. A peça retrata-nos o poder que estes sentimentos têm sobre nós. Rafael um jovem indeciso, que leva a sua vida sobre o domínio do destino, da sorte e do azar, decide clarificar a sua vida, revelando as suas novas facetas de vida e demonstrar perante Rita o seu grande amor por esta, quando é surpreendido pela ironia do destino. A sua família e os seus amigos vêm-se obrigados a encarar a sua “ausência”. Mafalda, irmã de Rafael revolta-se, sem querer aceitar a realidade, entrando Rita que para além de ter que lutar com as suas próprias frustrações, também age com o intuito de ajudar Mafalda. Rafael ao perceber-se dos assuntos inacabados que deixou para trás, impotente, decide agir, mas o seu mundo falará sempre mais alto. Artur transtornado com o sentimento de culpa, decide ajudar aqueles que tanto prejudicou, mas Fernando recusa-se a dar o seu perdão. E por coincidência, Artur e Rafael voltam-se a encontrar num outro local, num outro mundo, deixando a paz multiplicar-se por todos.

Como foi escrito o texto

"O António Bartolomeu decidiu escrever esta peça depois de me auto-visualizar por dentro, vendo principalmente os seus podres e também ao observar os clientes que normalmente frequentam o quiosque onde ele trabalhava, é óbvio que todos nos contribuímos para a escrita mas ele teve as ideias e foi ele quem construiu a base do projecto, pois também foi o nosso grande 'encenador' ao longo do processo criativo!"

Miguel Moisés/Aqui Há Bicho









     











O AMOR DAS COISAS BELAS


Sinopse
Dois moradores de rua na Av Liberdade ,numa noite de natal falam
sobre a vida e a amizade , questionam o amor e a sexualidade dos
portugueses,e da situação que se encontra o País actualmente.
O Amor das Coisas Belas esteve no evento ½ tonelada de amor para dar
e é com imenso prazer que volta agora ao Dar Voz ao Teatro

leitura: Carlos Romana e Rui Cardoso
Actores do Gota TeatrOficina


Celso Cruz
Dramaturgo e director teatral, actualmente realiza seu pós-doutorado, “Legião Estrangeira”, na Universidade de São Paulo (USP), onde também fez o restante de sua formação academica. É professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), nos cursos de Comunicação, Design e Administração, nas áreas de Língua Portuguesa, Criatividade e Expressão Oral. Também ministra oficinas e cursos livres de Redacção Publicitária e Teatro. Actuou na Universidade São Judas, na Universidade Paulista e na FAAP. Tem mais de 40 espectáculos criados e apresentados no Brasil, em Portugal e na Inglaterra (Royal Court Theatre, Londres). Trabalhou como redactor publicitário e jornalista, em especial para publicações da Editora Abril. Tem dois livros publicados.


DEZEMBRO 2012 







DAR VOZ AO TEATRO
inaugurou-se em Março deste ano no Atelier Criart, em São Pedro de Sintra, com a leitura de uma peça de Celso Cruz e estará presente com o 9º evento. em "Dramaturgos em Cena" no espectáculo  "1/2 Tonelada de Amor p´ra Dar" que tem estado a ocorrer no Gota -TeatrOficina em Lisboa desde dia 3 de Novembro.
Estarão "em cena" os dramaturgos Celso Cruz, João Barros, Jorge Telles de Menezes e o actor Guilherme Freitas. mas todos estão convocados a comparecer e a fazer parte desta leitura e debate sobre a "dramaturgia de hoje" - terá como ponto de partida a leitura do texto inédito de Celso Cruz.: "O Amor das Coisas Belas" Esta quinta-feira pelas 21h30 -

entrada livre
Calçada do Correio Velho, 14-16
(junto à Sé de Lisboa)



Caros Amigos, no passado Sábado fizemos a leitura de 2 peças de Teatro no Atelier CriArt. Na primeira parte Guilherme Freitas abordou o dramaturgo brasileiro Naum Souza, com a leitura de "Arrebatada", peça bem humorada que aborda algumas
realidades do Brasil. Na segunda parte do dar VOZ AO TEATRO - tivemos o privilégio de conviver com o dramaturgo, poeta, tradutor e jornalista cultural Jorge Telles de Menezes, num texto para Teatro Metafísico, "A Pedra da Esperança" que abriu pelo serão fora numa "conversa " animada e universalista. Agradecemos carinhosamente a presença do Nuno Vicente da Utopia Teatro que nos apresentou a todos e nos revelou parte da obra Jorge Telles Menezes . Uma noite inesquecível ! Um abraço profundo a todos que fizeram acontecer este encontro e também aos que sempre estão presentes em coração!


M-



NOVEMBRO2012






~














O ATELIER CRIART promove mais um evento cultural:
 DAR VOZ AO TEATRO.6 de Outubro pelas 21h30. 
Nas leituras deste mês serão abordados os autores 
Naum Alves de Souza, com "Arrebatada"
 e Jorge Telles de Menezes.será  nosso convidado
 e trás-nos sua peça  "A pedra da Esperança". 




"É Bom falar sobre Jorge Telles de Menezes, exige uma respiração.... ufa!
Jorge Telles de Menezes é referência no panorama cultural de Sintra.
É poeta, tradutor, e dramaturgo mantém uma ligação regular com a Companhia de Teatro Tapa Furos e espetáculos experimentais do grupo Sintoniclab .
“Cultivando um género de espectáculos onde confluem diversas disciplinas artísticas – desde a poesia recitada e a representação à música ouvida e às artes plásticas, o grupo, em associação com o Teatro Tapa Furos, promoveu um conjunto de sessões “pantónicas”, espectáculos semi-espontâneos, próximo das jam sessions do Jazz, fundamentados na aspiração ao sincretismo patenteado nas composições do músico alemão Arnold Schönberg.”
Também tem uma grande aproximação com Nuno Vicente, dramaturgo do Teatro Utopia.

“Sou de facto um autor muito contaminado por outras expressões artísticas. Não sei bem explicar como isso acontece, se sou eu que procuro essa contaminação ou se são os outros modos de expressão que me procuram”.

Foi director interino do Jornal de Sintra,assina uma rubrica para a Revista Nova Águia, intitulada “As Ideias Portuguesas de George Till”, faz parte do conselho editorial
da Revista "Cultura Entre Culturas", é director do Site Selene Culturas de Sintra com inúmeros colaboradores, cito aqui alguns,como Rui Mário, Nuno Vicente, Filipe Fíúza, José António Guile, António Nahud Júnior entre outras colaborações.
O site merece uma visita!

“O meu melhor contributo nessa área é o meu olhar crítico que quer apreender uma realidade em mutação, a de uma identidade local que se esforça por se universalizar sem perder as suas raízes e a de um cosmopolitismo de postal ilustrado que ainda sonha com idílios rústicos que compensem os labirínticos caminhos da alma do homem ainda moderno.”

Ufa!
Guilherme Freitas

Fontes:
http://www.selene-culturasdesintra.com/principalp12
http://arevistaentre.blogspot.pt/ http://novaaguia.blogspot.pt/
http://www.alagamares.net/ http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/7496.pdf
*especial agradecimento ao Poeta Filipe de Fíuza por contribuir com as fontes.


Naum Alves de Souza

Como falar do grande Naum Alves de Souza, já tive a sorte e a honra de trabalharmos juntos.
É um grande diretor, e um grande autor, figurinista, cenógrafo, que tem um cuidado raro com seus atores de uma delicadeza ímpar.
Estivemos juntos em São Paulo em uma parceria num estúdio na vila madalena onde lá criamos "Os Comediantes da Aurora" que se desenvolveu num trabalho belíssimo, "Strippers" .
Poderia ficar páginas falando sobre seu trabalho e o grande artista que é, mas deixo aqui um pequeno link sobre a sua obra, esses links nunca mostram realmente o grande artista que está por detrás mas dá para ter uma ideia.

Guilherme Freitas


OUTUBRO 2012







































































Leituras dos Textos "Felizes Para Sempre" e
"Companhia de Caçadores" dos dramaturgos
Mario Bortolotto e Fernando Sousa


AGOSTO 2012





"Comendo Ovos"

O caso de amor entre Dante e Beatriz. Um delegado de polícia e um meliante de quinta categoria. O amor de quebrar corações - como quem quebra ovos para fazer uma omelete! Fim de madrugada, Dante prestes a cometer o suicídio, a aparição de Bia, e o estranho clima de thriller policial, revelando temperos terríveis da vida amorosa, muito além dos conceitos, desejos, vícios e delitos.

"São seres abjectos que, mesmo em situações-limite, demonstram alguma afetividade e consciência de sua própria condição".
"Comendo Ovos estreou no Festival de Teatro de Curitiba,no Fringe .

Fez temporada em São Paulo no Teatro do Satyros e esteve em Portugal em 2007 em Lisboa,Évora e Porto.

Celso Cruz



"Violeta Puta de Guerra":

As guerras são em regra tratadas no masculino. E no entanto as mulheres estão bem presentes nelas, da rectaguarda à frente, de múltiplas maneiras. E são
frequentemente, qualquer que seja, por fim, o vencedor, uma das partes derrotadas.

Foi assim também na guerra colonial portuguesa, por exemplo em Moçambique, o palco de Violeta, puta de guerra, que estreou no Teatro Trindade, em Outubro de 2004, pela mão do Teatro Focus, com Joana Fartaria, Júlio Martin e Mário Trigo, que também a encenou.
Segunda peça da trilogia que começou com Infa72 e acabou com Companhia de Caçadores, esta fala da guerra no feminino e com base num episódio real, circunstância comum aos três trabalhos. Daí o ter suscitado acesas discussões no fim de cada uma das representações – uma novidade na altura.

Na última noite do último contingente militar a abandonar Moçambique, uma jovem passou a noite a bater à porta das flats dos soldados pedindo que a levassem consigo para Portugal. Vivera do sexo nos anos e meses da guerra e temia ser internada numa campo de “reeducação” na hora da colónia mudar de mãos. E, embora mãe, irmã, namorada e de muitas outras formas companheira dos homens que recebeu, e mesmo acarinhou, entre eles muitos miúdos, nenhuma porta se lhe abriu. Incluindo a de um jovem oficial, a rasar a loucura, que entretanto se enamorara dela – levava-lhe flores e até lhe fez um poema.
Violeta existiu. Desconhece-se o que lhe aconteceu, para onde foi. Mas mais importante do que saber disso é dar-lhe voz, para que através dela ouçamos de como a guerra não é só uma questão de homens ou de vencedores.

Fernando Sousa




















JULHO 2012























































































"Infa/72" é um texto sobre a guerra colonial portuguesa do dramaturgo e jornalista Fernando Sousa: estive presente numa leitura que dele se fez com um grupo de amigos e o texto despertou-me para uma realidade adormecida pois era uma criança quando a guerra colonial se passou e não há memória de ter ouvido falar com toda a clareza acerca dela, embora tenha tido um irmão em Moçambique, Nampula, Moeda..... simplesmente, era tema do qual não se fazia conversa, e todavia lembro-me como se fosse ontem dos aerogramas escritos e das fotografias enviadas do ultramar por meu irmão mais velho. Tinha 12 anos acabados de fazer quando o meu irmão voltou do Ultramar, no 25 de Abril. Marcou-me imenso esta data, as lágrimas de alegria do Pai e até hoje "editou" em mim uma nota irreverente de liberdade e expansão que farão sempre parte de meu ser-vivente.


Embora se falasse, depois, na guerra colonial nos livros de estudo. breves apontamentos, uma ou outra aula como referência ficou em mim um quase desconhecimento dela. Infa 72, vem nos revelar um drama . uma realidade que não podem cair no esquecimento e devem ser trazidas ao presente, reflectidas, não como uma homenagem ao passado, mas como algo real que deve ser entendido, compreendido, em vez de nos mutilar, e nos leve a imaginar um futuro, apenas onde se aceita porque "a vida é mesmo assim", ninguém ganha com uma guerra!.Para que se aperte o cerco em relação a culpas desamparadas, distorções, dor, pesadelos e medos que alimentam a negação e estes  por sua vez alimentam o equivoco que se repete como hoje, por exemplo na Síria. Este texto, "Infa 72 " que muito me comoveu, remete-nos ao massacre de Wiryamu em 15 de Dezembro de 1972, apenas uma leitura que nos abanou a todos nesta noite não nos deixará cair numa amnésia fatal, e nos trará mais consciência para que atrocidades como o massacre de Wiryamu não se repitam.


O Teatro também serve para denunciar e neste caso denuncia  a perversão que existe numa guerra que não é mais que a perversão, levada ao limite, do poder do homem sobre outro homem, de achar que tem o poder de escolher o futuro e o destino de seu irmão, isto sim um verdadeiro e talvez o único pecado. Como disse Fernando de Sousa " o passado só é passado quando passar para todos" e o Teatro também nos SERVE para exorcizar os fantasmas denunciando-os e chamando-os pelos nomes. Um agradecimento muito forte a Fernando Sousa por nos trazer este valiosíssimo texto-vivo e a todos os presentes e sobretudo aos ausentes (mencionados nesta peça) que se tornaram presentes em Coração através desta criação-real de Fernando Sousa, "Infa /72".

(Este texto foi lido no Atelier Criart dia 2 de Junho e sei que a sua leitura se repercutirá pelos nossos dias em cada um de nós e nos tornará mais sensíveis, solidários e, de preferência que nos torme implacaveis e firmes em relaçao a não nos permitirmos fazer parte e voltas costas a guerras e massacres!)


M.

JUNHO 2012













Uma noite muito divertida com a Leitura de textos teatrais de Celso Cruz, uma iniciativa do Atelier Criart com o actor Guilherme Freitas
DAR VOZ AO TEATRO
Tertúlias de Teatro
Atelier CriArt

ABRIL 2012

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